Devemos saber reconhecer a diversidade em cada individuo e adequar o nosso atual processo de ensino, usando a criatividade e a tecnologia. Assim estaremos a promover a inclusão, e os diferentes interesses dos alunos, criando em ensino mais eficaz. A revolução na educação, começa em todos nós, atores deste complexo sistema tão critico para a nossa sociedade.
Língua Inglesa, escolha legendas em português nas opções do vídeo.
Precisamos de espíritos abertos e bom senso para fazermos esta transição conceptual e digital. Precisamos ainda de determinação e desenvolver adequadamente com as competências de todos os intervenientes.
Há diversos discursos e ideias interessantes sobre o ensino e a sua relação com a tecnologia. Assim, podemos questionar-nos sobre questões legais, da adaptação de dinâmicas presenciais para o digital, da formação de professores e alunos e também da partilha de conteúdos digitais. É um mundo, mas um mundo onde a tecnologia e a educação se complementam.
As soluções baseadas em jogos estão transformando a forma como os alunos aprendem.
O aumento na procura pela educação de alta qualidade utilizando tecnologia resultou num aumento na adoção de estratégias de educação baseadas em jogos e gamificação por diversas organizações educacionais.
O artigo da AWS EdStart apresenta fundamentalmente a tecnologia cloud nativa que pode ser empregues e testada pelos comunidades escolares e startups #EdTech. A #education-on.org usa esta diversa tecnologia para ajudar a transformação digital do sector da formação e educação.
Dada a presente situação do ensino à distancia (E@D), esta questão de maximizar e otimizar as potencialidades dos nossos computadores torna-se ainda mais relevante. Vamos começar pelo princípio, é necessário garantir que o computador que usamos tem o sistema operativo (Windows, Linux ou MAC) atualizado e backups. No mesmo sentido o antivírus e as aplicações (Windows, Mac ou Linux) que usamos também devem estar atualizadas. Há mecanismos nos sistemas operativos que tornam estas tarefas automáticas e devem estar ativos.
Contas únicas por utilizador
Sistemas Operativos portáteis (persistentes)
Computadores virtuais
Mini PC e Stick PC
Contas únicas por utilizador: na partilha computadores com outras pessoas é usual que alguém possa apagar ou editar ficheiros criados por nós, isto porque não há segregação (separação) das áreas de trabalho e aplicacionais. Para mitigar estas limitações devemos criar uma conta por cada utilizador, de forma a que o acesso a dados e aplicações seja restrito, e logo a integridade do nosso sistema seja salvaguardada.
O administrador do sistema deve instalar as aplicações necessárias para todos os utilizadores;
Eventuais erros no sistema operativo afetam todos os utilizadores;
Cada utilizador pode usar as suas contas de cloud (por ex. Google e Microsoft) de forma independente;
O processo é simples de implementar, ver vídeo seguinte,
Win10 Gestão de Utilizadores
Sistemas Operativos portáteis (persistentes): esta solução permite ter um sistema operativo numa simples e barata pen usb que guarda as alterações realizadas (persistência). Quando ligamos um computador podemos escolher arrancar dessa pen usb (normalmente F10, F2, F12, F1, ou DEL), por contraste ao disco rígido (arranque tradicional) e assim podemos ter um novo sistema operativo a funcionar.
Sistemas por natureza muito “leves”, não precisam de usar muitos recursos computacionais (ex. Linuxlite, Porteus, Slax);
O sistema precisa de pelo menos 8 Gb de Pen usb, mas recomendamos 32 Gb ou 64 Gb para maior versatilidade;
É necessário, no mínimo, portos USB 2.0 (480Mbps) mas o ideal são USB 3.0 (4.8 Gbps). O uso de USB 3.0 tanto na Pen como no PC tem uma boa performance;
Este sistema USB pode ser cifrado e usar palavras chaves para invalidar o acesso à informação do disco em caso de perda;
Este sistemas permitem a independência total dos utilizadores.
Computadores virtuais: a partir de uma plataforma aplicacional, denominada hipervisor, podemos literalmente dividir os recursos de um PC como memória, CPU, disco, etc, e criar computadores virtuais. Hipervisores como o Oracle VirtualBox podem ser usados, sem custos, e permitem uma flexibilidade na criação de novos computadores e aplicações impressionantes.
Máquinas Virtuais stack
Sistemas que são independentes do sistema PC onde operam. Tem identidade própria e a maior parte deste computador virtual é escrito num ficheiro;
O hipervisor gere o ciclo de vida dos computadores virtuais e garante o respetivo isolamento ao nível do hardware, kernel, sistema operativo e aplicacional;
O hipervisor permite por ex. criar backups ou exportar o computador virtual para outro PC que tenha outro hipervisor (portabilidade);
Há no mercado várias empresas com imagens prontas a serem lançadas nos hipervisores como por ex. a Bitnami;
Estes sistemas podem também ser cifrados e usar palavras chaves para invalidar o acesso à informação do PC virtual.
Há outros sistemas de virtualização (processos) mais flexíveis chamados contentores “containers” mas estão fora deste âmbito, devido à complexidade conceptual que envolvem.
Mini PC e Stick PC: estes equipamentos são muito versáteis devido ao seu reduzido tamanho e performance. Têm formatos do tipo Pen mas comportam todo o hardware para correr um sistema operativo como o Windows ou Linux, basta liga-los a uma TV ou monitor, usar uma porta usb para ligar teclado e rato e já está… criamos mais um computador em nossa casa.
há no mercado várias opções para este tipo de equipamentos, com diversos processadores Intel e diversas configurações de hardware.
o versatilidade e o baixo custo destes stick ou mini PCs pode facilmente permitir ter mais recursos em casa, por ex. usando uma TV como monitor, um teclado e rato wireless.
Tem um baixo consumo energético e performance impressionantes usando processadores intel.
Espero que tenham gostado do artigo e se tiverem qualquer dúvida usem os comentários ou posts no nosso blog ou Linkedin 🙂
Se trabalha na área da formação ou do ensino, com certeza já ouviu falar do Moodle, e também já como poderia testar esta plataforma num ambiente real e sem custos. O Moodle.org permite criar conteúdos estruturados em formato digital e desenvolver novos processos de aprendizagem, recriando e enriquecendo a experiência do ensino e da formação.
Há muitas organizações académicas que usam esta plataforma devido as suas inovadoras funcionalidades, por não terem custos de licenciamento e por ser um projeto de código aberto (open source).
O moodle.org tem um sistema completo demonstrativo (Mount Orange School e Sandbox) para avaliarmos e testarmos estas funcionalidades.
Assim sendo, disponibilizamos uma demo de como testar o Moodle sem qualquer custo e usando diferentes perfis de utilizador
Se quiser ir mais além, e explorar tutoriais, pode fazê-lo em docs.moodle.org ou YouTube
Explore sem preocupação e divirta-se, a education-on.org está aqui para ajudar.
Este documento, the future of e-learning, 2016 survey (USA), mostra-nos o panorama do sistema de ensino e tendências tecnológicas no âmbito do sistema americano. Faz também referências importantes à visão e relação entre os principais atores do sistema, professores, encarregados de educação e alunos.
Se pretender ter acesso ao documento original em pdf pode fazer o download do mesmo para analise mais detalhada.
Hoje, a realidade da nova escola do futuro e respetivas tecnologias, é baseada em LMS (learning Management Systems) como o moodle. Outras soluções, como o Microsoft Teams e o Google Class, apesar de não serem LMS, devido a sua simplicidade, também tem adesão em Portugal.
Nas ferramentas de vídeo conferência, o Zoom destacou-se no início da pandemia porque, na nossa opinião, era intuitivo, sem custos, sem limites de utilização e bastava um simples link (url). Com o decorrer do tempo outras soluções de vídeo conferencia, incluindo a Microsoft e a Google, recuperaram o seu atraso e hoje em dia este mercado está muito competitivo.
Em perspetiva, o desafio das escolas foi um desafio brutal, no verdadeiro sentido da palavra. De um dia pata o outro professores e alunos tiverem que aprender novas tecnologias, reinventar a aula e adaptar conteúdos e dinâmicas ao novo formato digital, ultrapassando os desafios sociais e tecnológicos inerentes. Acresce que isto, em muitos casos, foi feito sem qualquer formação especifica ou até sem os meios tecnológicos (computadores e software) necessários. Lembram-se das aulas online de 40 min? Na altura o zoom tinha este limite para as versões não escolares. O que todos nós realizamos no ano letivo de 2019/20 foi extraordinário.
Contudo, o tempo agora é outro porque passámos e vencemos este choque inicial. Assim, devemos planear e implementar um novo modelo de escola (ensino híbrido) que maximize a relação entre as novas escolas do futuro, o estado, os encarregados de educação e os alunos. Este novo modelo, deveria conter as mais valias das experiências passadas, não como um extra, mas sim como um novo processo de ensino legislado, planeado e integrado. Por ex., deveria ser possível a qualquer aluno que, justificadamente, não pudesse estar presente numa aula poder interagir com a mesma, como se estivesse presente. A tecnologia deverá ser um complemento aos métodos de ensino presenciais e, acima de tudo, adaptada à realidade tecnológica e social das novas gerações.
Comente e partilhe as suas opiniões connosco link 🙂
Vamos descrever neste artigo o estado atual do RaspberryPi 4 e a sua aplicabilidade à Educação e respetivo custo de aquisição.
O projeto nasceu com a fundação Inglesa, Raspberry Pi Foudation, e tinha como objetivo criar um computador que fosse barato e prático, para fomentar o uso da tecnologia para crianças em África. As primeiras unidades foram produzidas e vendidas em 2012 por 25 dólares e destinavam-se a suportar o ensino da programação e uso de folhas de cálculo e processadores de texto. Foram e continuam a ser um sucesso histórico. ex. https://www.raspberrypi.org/blog/tag/africa/
Nos dias de hoje, as coisas mudaram muito e os novos RaspberryPi conseguem bons desempenhos para os aplicativos do nosso dia a dia como o processamento de texto, folhas de cálculo, “power points”, visualização de vídeo HD, music players ou media centers (streaming de vídeo).
As aplicações que genericamente usamos hoje em dia, são desenvolvidas para um determinado tipo de sistema operativo e processador. Por ex., não conseguimos ter aplicativos desenvolvidos para Windows a correr num Apple e vice versa. Neste sentido, acontece o mesmo com o RaspberryPi as aplicações precisam de ser desenvolvidas para o seu sistema operativo e tipo de processador, Raspian (debian) e Armv8 respetivamente. Nesta circunstancia especifica, só podemos usar o Zoom via navegador Internet, porque o Zoom não tem aplicativo para o Raspberry Pi (RPi).
Para quem continua interessado, vamos começar a construir o nosso RPi (compras em Portugal ou espaço Europeu à data): Em primeiro lugar, como se trata de um computador de secretária (desktop), precisamos de um teclado, um rato e um monitor e webcam. Os valores dos periféricos mencionados acima podem ter os seguintes valores: – Kit teclado e rato, 8 euros; – Monitores digitais de 19″/20″/22″/24″, entre os 60 a 80 eur; – webcam 720p/30fps (para vídeo conferencia) com micro custa cerca de 15 eur; Estes valores são valores de venda ao público mas, por ex., para a sua aquisição na central de compras do estado, acessível aos governos locais (câmaras e juntas de freguesia), estes valores são significativamente mais baixos. Total: intervalo entre os 83 eur e os 103 eur com IVA
Agora falta-nos o nosso RaspberryPi e acessórios: – Raspberry Pi 4 (escolhemos o 4Gb de memoria) custa 48.77eur + iva (detalhe RPi: https://www.raspberrypi.org/products/raspberry-pi-4-model-b/specifications/?resellerType=education); – Caixa com proteção térmica passiva (para funcionar se qualquer barulho) cerca de 15 eur; – Fonte de alimentação, 8,5 eur; – Cabo micro-hdmi/hdmi, 5 eur; – Cartão microSD (class10) com 32 Gb, 10 eur; Total: 98 eur
E acabámos 🙂 … atenção que, a partir desta discriminação, apenas temos que selecionar o que precisamos. Por ex., se tiverem um monitor, rato e webcam em casa podem apenas adquirir/montar o RPi pelos 98 eur.
Olá a todos, disponibilizamos, Matemática – desafios Khan 2021, um conjunto de conteúdos académicos, do 1º ao 9º ano de escolaridade, para quem quiser treinar um pouco neste tempo isolamento. Podem aderir a estes conteúdos, ou sugerir outros relevantes, nos comentários ou no nosso formulário. Estamos aqui para vos ajudar nestes temas fantásticos da matemática e no ensino à distancias (E@D). Podem aderir a estes desafios usando os nossos códigos, abaixo indicados, da EducationOn na Khan Academy. Neste caso, são apenas conteúdos de matemática, criados na Khan Academy.
Apreende de forma simples e engraçada, boa sorte.
Ano
Tema
Código/link
Data
5
Matemática
PDXMN9YU
—
6
Matemática
XJMGQ9S3
—
7
Matemática
VPAB83NE
—
8
Matemática
58VXJ64N
—
9
Matemática
VYY2PZNN
—
EduOn Math Khan Academy
Gostaríamos muito de ter os teus comentários sobre estes desafios, se achaste fácil ou tiveste algum dúvida e demoraste um pouco mais…
A EducationOn reúne um conjunto de recursos humanos com saber tecnológico e académico, bem como experiência em conceitos de caso sectoriais (aplicabilidade). Assim, visamos criar boas práticas e criar eficiência nos processos de ensino e formação à distancia, aplicando a tecnologia mais atual, de código aberto e de custos reduzidos.
Pretendemos apresentar uma visão alternativa aos conceitos estabelecidos de computação (PC, Portáteis, etc) e software proprietário, como os produtos Microsoft com licenças pagas.
Estamos presentes nesta plataforma para ouvir e dar a conhecer alternativas reais, de fazer diferente e de melhorar a relação educação e tecnologia.
Para qualquer informação adicional não hesite em falar connosco no seguinte formulário